29/09/2012

O verdadeiro prazer não está no cigarro e sim no viver.

Olá:
 Há quem pense que fumar seja um prazer. Mas, com convicção, posso afirmar
 que este hábito não é de forma alguma um prazer. Muito pelo contrário;
 fumar não é um prazer. É sim, um inimigo dos verdadeiros prazeres que a vida
 nos oferece.
 Acredito que todo o fumante já viveu uma ou outra situação de
 constrangimento. E que, por conta disso, sentiu-se como um peixe fora
 d’água. Isso sem contar que, diariamente, nos rotulamos de incapazes,
 desvirtuados, dando uma sensação de que estamos infringindo leis,
 inclusive, a do auto-respeito. Se nós não somos capazes de respeitar o nosso
 próprio organismo, então, quem poderá respeitá-los?
 Na minha concepção, todo ser livre que queira privar-se de sua liberdade não
 precisa praticar delito algum, bastando para isso, ser apenas “fumante”.
 Ter consciência de que fumar é, ao menos um hábito ou vício não saudável, sem dúvida alguma, o primeiro passo para quem aspira um viver melhor.
 Bem, eu poderia falar mais sobre o cigarro, já que há muito pouco tempo
 travei uma luta comigo mesma, para que, gradativamente eu consiga me
 desvencilhar de vez deste hábito/vício que, nada acresce à minha vida.
 Apenas consome com parcela do que há de melhor em mim.
 Confesso
que só boa vontade, muitas vezes não resolve. Então, faz-se
 necessário buscar um outro tipo de ajuda.
 Para mim, particularmente falando, a ajuda me sobreveio de um médico meu
 amigo e ex-fumante, que receitou-me o cloridrato de bupropiona 150 mg. O
 medicamento, só poderá ser utilizado após uma avaliação médica. Portanto,
 não recomendo o uso do mesmo sem a prescrição médica adequada. O uso deste
 medicamento, associado à boa vontade, reduziu a minha dependência para um
 terço.
 Caríssimo Adão, espero que a tua obra seja um caminho de luz para a
 escuridão do tabagismo. Assim como espero, ter dado minha humilde
 contribuição, para todas as pessoas que ainda não encontraram o apoio
 necessário para essa luta contra o vício.
 
 Um grande abraço
 S.A.H

22/09/2012

Olha o que o meu neto disse. não quero ficar velho assim como vc vovô.

Olha, espero contribuir com isso, pois fumei durante trinta anos e só agora descobri o quanto era ingênuo e achara inteligente pelo fato de fumar. Hoje 60 anos de idade, os quais 10 deles sem fumo, vejo o quanto a vida nos dá de chance para viver-mos com qualidade e nós à desperdiçamos como conseqüência carrego hoje proveniente ao fumo uma doença que me afeta, pois não consigo jogar bola com meu neto, as vezes  fico pensando porque isso acontece comigo, vejo em seu olhar uma tristeza e vejo que quer me dizer algo, isso dói muito, pois estou aposentado e faço alguns bicos quando aparecem, tudo isso é claro, só serviço leve, pois me canso com facilidade, um dia destes, meu neto de 9 anos me convidou para irmos até o parque bariguí para andar de bicicleta, aceitei o convite,
coloquei as bicicletas no carro e fomos ao tal parque, chegando lá, fiz toda aquela encenação para demonstrar uma situação importante, pois não me lembro quanto meu neto me convidou para passear com ele em um parque, vejam o quanto uma decepção machuca um ser humano, confesso que não consegui andar nem mesmo 500 metros e já estava cansado por isso, vendo meu netinho muito a frente, nem forças para chama-lo tive, vejam a minha situação, sem forças para alcança-lo de bicicleta mesmo sabendo que é apenas uma criança de 9 anos, pedi então para um cidadão que também estava neste parque para que o chamasse para mim. Quando retornou e chegou próximo ele decepcionado me disse, vovô, será que todo vovô é assim , quando fica velho não faz mais nada, eu não quero ser assim como você, eu quero andar de bicicleta, correr, jogar bola, nadar e muito mais,o sr não tem forças vovô? Então sentamos na grama enquanto eu me recuperava e ali tentei ao menos lhe explicar o porquê deste cansaço todo, sinto que no momento
o em que ele me disse tudo aquilo, rolaram algumas lágrimas dos meus olhos. Após as explicações, tomamos água de coco e coloquei as bicicletas no carro e fomos para casa. Deste momento em diante me pergunto o quanto eu poderia estar com meu neto e com ele viver sua maravilhosa vida. Paciência,não posso, uma coisa sei, digo sempre para os meus amigos, não fumem, procurem outras coisa para fazer e esqueçam o cigarro, isso só leva a morte. Espero ajudar de alguma maneira, acreditem, existem coisas mais prazerosas na vida do que o cigarro. Alguém vai ler essa história e acredito, abandonará  o cigarro.Que Deus abençoes a todos
Abraços.



15/09/2012

VC SABE O QUE O BRASIL ESTÁ FAZENDO PARA PREVENIR A INICIAÇÃO DO TABAGISMO ENTRE JOVENS?

      Ações educativas nas escolas - Desde 1998 o Programa Nacional de Controle do Tabagismo vem implementando ações em escolas através do Programa Saber Saúde .
Parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação (MEC) para disseminação de informações sobre o tema na TV Escola. Portaria n.º 1.034/2004.
 A inclusão do tema prevenção do tabagismo no Programa de Saúde nas Escolas uma articulação do Ministério da Saúde com o MEC, como parte do PAC Saúde.
 Advertências sanitárias com fotos mais impactantes nas embalagens dos produtos de tabaco - pesquisa desenvolvida entre jovens mostrou que quando comparada com outros materiais de campanha desenvolvidos para o Controle do Tabagismo, essa medida foi considerada mais forte. Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária n.º 335/03.
Proibição da utilização de descritores de marcas de cigarros como light, ultra-light, suave e baixos teores. Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária n.º 46/01.
 Proibição da propaganda de cigarros nos grandes meios de comunicação, desde 2000. Lei n.º 10.167/00.
 Proibição do patrocínio de eventos culturais e esportivos por marcas de cigarros. Lei n.º 10.167/00.
 Contrapropaganda e inserção de mensagens de advertências sobre os riscos do tabagismo durante a transmissão de eventos internacionais que tenham patrocínio de produtos de tabaco. Lei n.º 10.702/03.
Recomendação aos meios de comunicação para que não veiculem imagens de personalidades do meio artístico fumando.Portaria Interministerial n.º 477/95.
Determina a impressão da seguinte frase nas embalagens dos produtos derivados do tabaco: “Venda proibida a menores de 18 anos - Lei 8.069/1990 e Lei 10.702/2003”, proibindo o uso de frases como “Somente para adultos” e “Produto para maiores de 18 anos”. Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária n.º 335/03.
Determina a impressão da seguinte informação nas embalagens de cigarros: “Este produto contem mais de 4.700 substâncias tóxicas, e nicotina que causa dependência física ou psíquica. Não existem níveis seguros para consumo destas substâncias”.Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária n.º 335/03 (altera a Resolução da ANVISA n.º 46/01)
Proibição de embalagens contendo menos de 20 cigarros. Decreto n.º 4544/02.
Proibição da venda de produtos derivados do tabaco a menores de 18 anos. Lei n.º 10.702/03 (altera a Lei n.º 9.294/96).
Proibição da venda por via postal, a distribuição de amostra ou brinde e a comercialização em estabelecimentos de ensino e de saúde. Lei n.º 10.167/00 (altera a Lei n.º 9.294/96).
 Proibição da venda de produtos derivados do tabaco na Internet. Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária n.º 15/03.


08/09/2012

Número de ex fumante vem aumentando cada dia mais.

  

                          Imagem do Google

Brasil tem mais ex-fumantes do que fumantes, diz IBGE

                        Imagem do Google.

O número de ex-fumantes supera o de fumantes no Brasil. O País tem 24,6 milhões de fumantes, o equivalente a 17,2% da população adulta. Por outro lado, já possui 26 milhões de pessoas que deixaram de fumar, a maioria há mais de dez anos. O levantamento, o mais completo já realizado sobre o número, perfil e hábitos dos fumantes no Brasil, foi feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). O IBGE entrevistou 51 mil pessoas de 851 municípios. A pesquisa utilizou metodologia internacional e está sendo realizada em mais 13 países.
Dos fumantes, 87,7% fumam diariamente e 52,1% pretendem largar o vício. No entanto, quando questionados quando abandonarão o fumo, 81,4% dos entrevistados responderam que não será nos próximos 12 meses. Os fumantes ocasionais representam 12,3% do total dos que fumam e apenas 2,1% da população. Nunca fumaram 64,7%.
Um terço dos tabagistas fuma entre 15 e 24 cigarros por dia, o equivalente a um maço, e quase 40% dá as primeiras tragadas até meia hora depois de acordar - o que, segundo especialistas, é indicativo de alto grau de dependência. Nos últimos 12 meses, 45,6% dos fumantes revelou ter tentado deixar o vício, mas apenas 22% recorreu à ajuda de algum profissional de saúde ou a medicamentos.
Perfil
Os fumantes são predominantemente homens: 14,8 milhões contra 9,8 milhões de mulheres. A maioria dos tabagistas (77,7%) tem entre 25 e 64 anos e a maior parte deles (31,9% das pessoas entre 20 e 34 anos) começaram a fumar entre os 17 e 19 anos. A região Sul foi a que registrou o maior porcentual de fumantes - 19% da população - e é também onde as mulheres mais fumam (15,9%, enquanto a média nacional é de 13,1%).
Proporcionalmente, fuma-se mais na área rural, 20,4% contra 16,6% nas áreas urbanas. Nas áreas rurais, o consumo do fumo de rolo ainda supera o de cigarros industrializados (13,8% contra 11,9% da população total acima de 15 anos). Porém, no total, 14,4% da população adulta fuma cigarros industrializados e apenas 5,1% cigarros enrolados à mão.
A pesquisa mostra também que quanto maior a escolaridade, menor a proporção de fumantes. Entre quem tem menos de um ano de estudo, 25,7% é fumante. Entre quem tem 11 anos ou mais, esse porcentual é de 11,9%. O mesmo acontece com o rendimento. Quanto maior a renda, menor a população de fumantes (22,9% dos que ganham menos de um quarto de salário mínimo fumam; já na população que ganha acima de 2 salários mínimos, apenas 13,3%).
Fumo passivo e locais de compra
O local mais apontado de exposição à fumaça produzida pelo consumo de tabaco por terceiros era a própria casa, por 27,9% do total de 15 anos ou mais de idade. A exposição no trabalho era relatada por 24,4% das pessoas de 15 anos ou mais de idade que trabalhavam fora (11,6 milhões em números absolutos). Já em restaurantes, o porcentual alcançou 9,9%.
Os bares, botequins e restaurantes são os locais mais utilizados para compra de cigarros industrializados no Brasil, citados por 53,8% dos fumantes. Também foram mencionados com frequência os supermercados, mercadinhos e mercearias (21,7%) e as padarias e lanchonetes (14,8%). Em média, os fumantes de cigarros industrializados gastavam R$ 78,43 por mês com cigarros.
Então, porque fumar?