15/07/2012

Uma história de amor, carinho e muita persistência para deixar o cigarro.

Mesmo no anonimato, resolvi contar a minha história, tenho certeza  que ela irá contribuir para que outras pessoas façam o mesmo e parem de fumar. Tenho 75 anos e fumei até os 40 anos, iniciei no tabagismo com 15 anos, me casei com 18 e até hoje estou com a mesma mulher, sempre fiel e por isso somos  felizes. Tive um problema de saúde aos 35 anos e isso quase me levou a morte. Me considerei sempre um tremendo garanhão, pois sempre dei conta do recado, com qualidade e não quantidade como muitos pensam e agem. Um certo dia ou quero dizer uma certa noite, voltava de uma viagem de trabalho de 40 dias,  sempre que chegava em casa depois da viagem, na maioria das vezes chegava a noite, lá estava minha mulher com a  banheira preparada para o meu banho, mesa posta para o jantar a luz de velas e sempre uma surpresa  diferente no quarto. Tomávamos banho junto, colocávamos  um roupão e seguíamos para a sala de jantar  se agarrando, passando a mão um no outro. Imagine aquele jantar delicioso a luz de velas, vinho e muita sensualidade. Depois do jantar  ela me pediu para aguardar um pouco  na sala, se dirigiu para o quarto e eu ali na expectativa,  não agüentava de tanto tesão, más fiquei ali esperando por ela quase uns trinta minutos, chegou então  o esperado momento, ouvi sua voz do quarto dizendo, vem meu amor, estou lhe esperando,quando cheguei no quarto me deparei com uma luz negra, um perfume delicioso  e afrodisíaco, ela com uma camisola vermelha  e  transparente, seu corpo perfeito refletia sua sombra na parede do quarto com uma sensualidade incrível. Ela me agarrou e jogou-me na cama, tirando aquele roupão que eu vestia, começou a me beijar, acariciar, as preliminares eram maravilhosas, duravam muito tempo até chegar ao ato. Lembro-me até hoje das loucuras que fazíamos, hoje em dia essas coisas não podemos fazer com freqüência, pois a todo momento temos visitas dos filhos, netos etc...Mesmo assim quando estamos a sós a gente cria alguma coisa para desfrutar e se divertir. Nesta noite tudo estava maravilhoso, enquanto ela abusava de mim, passeando em todo meu corpo com as mãos, sua boca que delícia e  a língua então, que loucura. Chegou então a minha vez de  dominar aquela mulher e  acaricia-la, a virei  de quatro e subi, acreditem, não sei qual o motivo e eu broxei, mesmo ela tendo novamente iniciado as carícias beijos e tudo mais, tendo ela no domínio da situação,  não consegui consumar  o ato. Nunca na história  da minha vida tinha tido uma  experiência dessa. Fiquei muito preocupado e nem mesmo consegui dormir. No dia seguinte fui ao médico e lhe contei toda historia, fiz exames dos mais variados e até mesmo os que eu nunca ouvi dizer, dias de agonia eu vivi, pois não sabia o que realmente estava acontecendo. Quando o meu médico estava com todos os exames, pediu para que eu fosse ao seu consultório para conversar e lá ele me explicou. O cigarro estava me prejudicando e isso foi um dos fatores que eu falhei, segundo o médico essa falha poderá ocorrer mesmo para aqueles que não fumam, com uma diferença, no outro dia a mente dessa pessoas está tranqüila, relaxada e as suas funções voltam ao normal, e que esse não era o meu caso, pois eu poderia ficar a vida inteira sem fazer sexo caso não abandone o cigarro, me lembro muito bem quando o médico disse uma frase. Você prefere o cigarro ou fazer sexo? É natural que a minha resposta foi a segunda opção. Eu fumava em média duas carteiras por dia. Comecei a tomar  um coquetel de medicamentos para tentar solucionar o problema. Vivendo uma situação desta, nunca mais peguei no tal cigarro, mesmo medicado fiquei alguns meses sem fazer sexo com receio de falhar de novo. Por isso  que o meu amor pela minha esposa é incondicional, pois ela estava em todos os momentos comigo no médico e até mesmo em um psicólogo me levou para que este nos ajudasse. Na quinta sessão,quando saímos do consultório do psicólogo, com muito medo ainda, levei minha mulher para um motel, estávamos a quatro meses sem tocar um no outro, muitas vezes desejei a morte ao invés de desejar a minha mulher. No motel nem preliminar teve, queria mesmo é consumar o fato e tirar esse peso da consciência. Graças a DEUS eu consegui, deste momento em diante disse a minha mulher, o meu desempenho era o mesmo de antes. Hoje aos 75 anos, quatro ou cinco vezes na semana a gente ainda se diverte. Minha mulher um dia me perguntou, se eu ainda estivesse fumando, como é que eu estaria e eu disse a ela, estaria morto e não desfrutando dessa maravilha de vida e os momentos de prazer que ela me proporciona. Então decida você também entre o cigarro e a sua vida. Pois quem não quer ter uma vida saudável e desfrutar de momentos prazerosos ou passar por constrangimento causado pelo tabagismo. Se você for inteligente, fará a escolha certa.



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