08/05/2012

Você sabia que Curitiba é a segunda capital do país com o maior número de fumantes?

O jornal Gazeta do Povo em sua edição de 28 de agosto de 2006, publicou o seguinte:

"Se fosse traçado um mapa do tabagismo no Brasil, a região Sul estaria coberta por uma nuvem de fumaça.Os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul são os que consomem mais cigarros por dia. Estima-se que aproximadamente 13% dos fumantes desta região, consomem mais de 21 cigarros dia. No ranking nacional, Curitiba só perde para Porto Alegre, pois 25,2% da população da capital gaúcha é fumante, na capital paranaense o índice fica em 21,5%. Além disso, de acordo com um levantamento do Instituto Nacional do Câncer (INCA), os adolescentes curitibanos são os que mais fumam, em especial as meninas."

Da mesma forma que cresce o número de fumantes, crescem também as evidências clínicas sobre os malefícios gerados pelo tabagismo. Acreditem se quiserem: Hoje o cigarro mata mais do que a soma das mortes causadas por aids.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o tabagismo é responsável por 10 mil vítimas dia.
Confira alguns números divulgados pela Sociedade Brasileira de Pneumologia:
  • um terço da população mundial acima de 15 anos fuma;
  • 5 milhões de pessoas morrem por ano em conseqüência do cigarro e isso equivale a seis mortes por segundo.
  • O fumo é o principal causador das doenças pulmonares crônicas, que atinge cerca de 5 milhões de brasileiros.
Além disso, sabe-se que depois de 10 anos de tabagismo, sentidos como olfato e paladar já ficam alterados. Com esse tempo de consumo já é possível detectar danos estruturais nas células da parede dos brônquios, o que pode significar o início de um câncer.
No entanto, largar do cigarro não é uma tarefa fácil.
80% dos fumantes que tentam abandonar o vício, apenas 5% conseguem esta façanha.
Costumam dizer que o primeiro passo para deixar esse vício é querer parar. Sem estar convicto disso, o fumante não consegue abandonar o cigarro.
Embora os medicamentos sejam distribuídos pelo governo, a primeira opção de tratamento é a terapia cognitiva comportamental, que implica na mudança de hábitos, pois o fumante consome o cigarro tanto em situações prazerosas como em situações desagradáveis.

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